sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Os Emos não devem ser criticados! Ora, por quê?


Afinal de contas o que significa essa palavra que tanto nos persegue: Emo? Na verdade o termo “emo” vem de “emotional hardcore” ou emocional centralizado, que eram bandas de origem americana dos anos 80, mais precisamente de punk/rock e que faziam canções curtas, com letras baseadas em protestos políticos, sociais, além de revoltas e frustrações individuais etc., cantadas de forma agressiva, sobretudo. Assim como qualquer grupo social, o emotional hardcore tinha a sua maneira de se diferenciar dos demais, como os estilos de roupas que visualizamos por ai. Ora, mas esse estilo tinha uma ideologia: o protesto! Essa cultura se dá, obviamente, devido a uma cultura territorial, sobretudo dos Estados Unidos da América. Pois bem, essa ideologia é inteiramente aceitável no ponto de vista americano, pois ela tinha um fundamento, seja ele bom ou ruim. No Brasil, mais precisamente a partir de 2003, na cidade de São Paulo, os jovens aderiram o estilo emotional hardcore, sobretudo por causa do estilo diferenciado na vestimenta, mas sem fundamento algum, ou seja, um belo de um plágio mal feito e puramente patético. Obviamente, isso se deu através de uma banda musical brasileira que trouxe para o país o estilo, no entanto contradizendo e deturpando a sua real ideologia. Essas bandas transformaram a ideologia emotional hardcore, que era de protesto territorial, sobretudo, em uma fantasia vazia, sem sentido, solitária, excluída e, principalmente excêntrica. Essas bandas desconsideraram toda uma cultura brasileira e plagiaram uma cultura que não nos pertencem, mas sim a um país que historicamente nos tratou como estrumes. Isso prova como o Brasileiro é altamente sem cultura e, portanto como ele não conhece a sua própria cultura, se apóia nas alheias sem considerar que foi tratado como verme pelas próprias culturas nas quais se apóia. Inacreditavelmente as pessoas adoram criticar os “emos”, quando na verdade não são eles que devem ser criticados, mas sim a cultura territorial, porque nos apoiamos em uma cultura que não é nossa, vangloriando algo que nem sabemos por que existe, afinal de contas os declarados “emos” não sabem nem por que são assim, mas como o estilo está na moda todos se apropriam. Nenhum estilo de roupa, nenhuma cultura territorial deve ser considerada ridícula, pois tem fundamento, história. Ridículo é se apropriar de uma cultura alheia e, ainda por cima, deturpá-la, como fizeram os frívolos brasileiros. Portanto, por que criticar os “emos”? Os emos não devem ser criticados, pois os emos têm a sua própria cultura, ou seja, a cultura americana. Por outro lado, o brasileiro deve ser infinitamente criticado, porque ele não considera a sua própria cultura e, portanto rouba as alheias e as transformam em lixo. Pobres dos originais emos americanos! O Brasileiro, diferente do americano, não é capacitado suficientemente a ponto de criar a sua própria personalidade e de ser livre, ele copia e vangloria infinitamente coisas alheias. Dificilmente, no Brasil, observamos pessoas utilizando roupas nativas, apenas estrangeiras entre tantas outras coisas. O Brasil não é só um país subdesenvolvido economicamente, mas, sobretudo, intelectualmente. O Brasil, infelizmente é altamente ignorante. Ignorante no sentido mais amplo, ou seja, de não considerar os valores, sobretudo os históricos. Nos EUA, tal quais outros países, seus baluartes são vangloriados constantemente. No Brasil, não se discute sobre quem lutou por nós. As pessoas mal sabem quem foi Marechal Deodoro da Fonseca ou Joaquim José da Silva Xavier, tampouco a data da independência, mas sabem o nome de quase todos os artistas estrangeiros, como Justin Bieber etc., agora pergunta quem é Chico Buarque? Muito possivelmente irão perguntar se é algum ladrão. Portanto, os “emos” não devem ser criticados, aliás, no Brasil, as pessoas que se alto-proclamam “emo” deveriam ser chamadas de qualquer outra coisa, menos “emo”, pois isso é uma ofensa ao estilo original/Americano. Aliás, os emos devem ficar emputecidos ao saberem que são considerados viados, chorões, frescos e brasileiros. O que podemos concluir disso tudo? Podemos afirmar que o estilo “emotional hardcore” sendo mal ou ruim, é um estilo de uma cultura Americana, portanto é absolutamente aceitável nesse ponto de vista. Ao contrário do animal irracional Brasileiro e seguidor de culturas alheias, que deveria ir usar esse estilo nos Estados Unidos da America para ser literalmente linchado, ridicularizado, detido etc., além de receber a coroa de ladrão de culturas Americanas e pobre mortal sem personalidade.

Jonathan Borges

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