sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O novo cenário da Internet, bom ou ruim?

As novas tecnologias em conjunto com um pequeno número de empresas açambarcaram as redes de comunicações, coibindo a sociedade da busca do conhecimento das coisas, sobretudo do mundo, pois o que, a princípio, proporcionaria para nós o conhecimento holístico da esfera terrestre, tornou-se algo absolutamente inútil, porque utilizamos a internet erroneamente, se estereotipando a vídeos, conversas, imagens etc. que não nos possibilitam a perpetrar a reciprocidade de conhecimentos e idéias. A internet, hodiernamente, é uns dos meios de comunicação e pesquisa extremamente importante para a dissonância de ideologias transformadoras da cultura atual, a cultura do anti-valor. Devemos repensar as nossas ações enquanto defensores da rede como forma de conhecimento, transformação e evolução da sociedade na era digital, em detrimento do cenário atual da rede de relacionamentos. Devemos agir enquanto defensores digitais, de modo que as ideologias sejam transpassadas a todos os usuários e não apenas ser restringido a um grupo defensor, caso contrário não há sentido em nossas ações, textos, conversas, pois já nos conhecemos, tanto intrinsecamente quanto extrinsecamente. Os jovens, sobretudo, vivem em mundo tecnológico, pois nasceram simultaneamente com ele, no entanto não sabem como aproveitá-lo, e, tampouco, como aproveitar seu tempo, ou seja, há uma crise da imaginação e uma crise de cultura, proporcionada por alguns autores da sociedade aristocrata, em detrimento da cultura dos pais e, obviamente, dos filhos e assim consecutivamente. As crianças e os Jovens chegam em casa, se isolam dentro de suas covas(quartos), onde possuem TV, computador, livros escolares entre outras coisas, e o que eles fazem? Entram nas redes de relacionamentos (MSN e ORKUT), ou seja, o verdadeiro absurdo, porque grande parte do conhecimento que o alicerçaria para a vida está contido ali, mas eles os ignoram inteiramente. Os pais que deveriam ser os verdadeiros orientadores sofrem dessa crise também, pois têm as mesmas coisas em suas covas, no entanto ficam fixos a novelas e programas boçais, ao invés de instigar e subsidiar seus filhos a usufruir dessas benfeitorias, ou o que deveria servir de benfeitorias. E a sala, que deveria ser o local da casa como encontro, discussões cognitivas, interação familiar entre outras coisas, se plasma em um cenário lastimável do nosso contemporâneo. Ora, portanto devemos realmente repensar e elaborar ações, de modo a implantar a contracultura, em detrimento da cultura atual. Então, o que podemos concluir de tudo isso? Ora, simples, a sociedade capitalista se organiza, cria ações e benfeitorias para a sociedade e, concomitantemente, cria programas e ferramentas que dispersam a sociedade de utilizarem essas benfeitorias, ou seja, é um contra-senso em detrimento da evolução intelectual e social da sociedade, porque necessitam executar essas ações, pois são beneficiados por elas. E a sociedade enxerga apenas as ações benevolentes, que na verdade não são benevolentes, são profanas, mas em fim, a sociedade não foi aculturada corretamente para discernir os valores que foram absolutamente transgredidos e contrariados. Portanto, os defensores da era digital, do software livre, entre tantas coisas, devem dissuadir a sociedade a aderirem os reais valores da tecnologia, ao invés de criticarem valores predeterminados, como a Microsoft, por exemplo, e outros meios de comunicações que alargam a anti-cultura do país.
Jonathan Borges

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